sexta-feira, 22 de março de 2013

Sobre o que passa e aquilo que fica.

Antigamente me preocupava com “os outros” mesmo assim, nunca deixei de fazer absolutamente nada – mesmo com a minha consciência censurando. Entretanto, apesar do meu “esforço” em determinadas ocasiões para ser bem educada, mesmo assim alguém sempre me difamava ou me entendia errado, colocando a minha integridade na boca do povo. Como agradeço a essas pessoas, que me ensinaram que a vida é apenas um cenário.

A lei do retorno é exata! Não há pra onde fugir! E foi aos trancos e barrancos que a vida me ensinou que somos todos “iguais”. Sou guerreira: a minha espada é o amor, o meu escudo é a compreensão, o meu espaço é a coerência, o meu texto é a liberdade!

Perdoem-me, se a minha felicidade que ás vezes possa parecer tão, equilibrada e sensível, seja insuportável, mas não escolhi o bom senso comum. E digo; no meio de todo esse equilíbrio, existe um grande desequilíbrio, qual me faz respirar um pouco antes de sair por aí colocando “em risco” físico e emocional a vida de quem não tem nada a ver com minha turbulência interior.

Anseio que descubras a mensagem por detrás das palavras; não sou Guia, não sou santa, tampouco a imagem qual você marginalizou. Sou apenas um ser que reaprendeu a se apaixonar pela vida e com isso fala pra caralho mesmo!

Quando somos maiores que aquilo que fazemos, nada consegue nos desequilibrar. Mas, quando permitimos que as coisas sejam maiores do que nós, o nosso desequilíbrio está garantido
Amo meu equilíbrio desequilibrado, que me vacina contra a estupidez.
As pessoas estão tão acostumadas com a falsidade e infelicidade, que a sensação de transparência e felicidade lhes parece estranha.

Como sempre cito, mas é o amor universal que me imuniza contra a infelicidade, aquela coisinha que anda infectando almas, elevando Egos e atrofiando sentimentos bons.
As pessoas estão tão reprimidas, que a ternura espontânea as incomoda, e o amor lhes inspira desconfiança.

Peço-lhes perdão se me excedi, mas...

segunda-feira, 18 de março de 2013

Mito ou liberdade?

Eu, libriana, sonhadora, metida a escritora, amante do ser humano incondicionalmente, com tantas faces dadas a batidas sentidas e já nem sentidas... Continuo assim. Seria indefinível? Incontida, bipolar, destemida, - razão das maiores vivências e prazeres? Ou até repressiva, prisioneira, causadora das maiores decepções e infortúnios da vida de quem certamente já estava dentro da caverna com medo de desprender-se das correntes? Creio que o mito da caverna seja o sentido da prisão consentida, (é a minha opinião).

Sendo assim, sou como aquele homem que se libertou das correntes com intuito de descobrir, as sombras em forma da expressão do gozo da curiosidade.
Para sua condução ao ver o sol, mesmo quase cegando sua visão e queimando sua pele, algum sentimento o trouxe de volta com intuito de ajudar os outros prisioneiros, mas o medo do desconhecido fez com que o chamassem de louco. Então ele seguiu, com sua “loucura subjetiva” adaptando-se com a sua LIBERDADE, construída através de suas próprias mãos, criando meios para cicatrizar as feridas da pele devido a correntes, enfrentando o desconhecido, criando sua forma de viver. Realmente... Louco, tão louco, não é?

Por mais que seja um mito, com minhas rimas inesperadas, e frases assimétricas (de praxe), apenas queria compartilhar a querência de todos os sentimentos reunidos em prol de uma felicidade que pode ser inalcançável para os que esperam no mundo que estão e não mundo que são.

A vida tem um fim, para um novo recomeço.

domingo, 17 de março de 2013

Recomeçar é o Adeus


De repente você vai pensar em todos os planos, nas escolhas e no tempo.
Fotos, recortes de revistas, rabiscos, viagens que foram e umas que nunca serão. Perceberá mais uma vez que não há mais tempo...
Neste momento você está sentado, e isso é tão lindo.
Mas... Basta um momento para que você não esteja mais aqui, num simples passo desta vida...
E todas as virtudes e defeitos se vão como água pelas mãos – frágil vida. Como aquele perdão que você nunca deu.
Confundindo partes pelo todo, sofrendo achando ter toda a dor do mundo. E um dia quando realmente perder e souber o que é realmente a dor... Pediria a Deus tudo de volta em dobro, no triplo e não teria mais “problema”.
É, vidas passam sem ninguém notar: Será que você se importa com o que está lendo ou com simples livros de filosofia? Escrevo rabiscos como você conhece bem, histórias caladas.

É, portas fecham em todo lugar, Medo escurecendo os olhares.
Sua sombra se chama Solidão... Sei que apesar de tudo, ela nunca quis viver assim.
Quem escolheu isso pra ela? Algum perdão perdido numa vida passada? Você grita na esperança que alguém ouça tua voz e não se cale não. Aumente o som e não vai adiantar...
Compre, um som potente e coloque a música mais agressiva ou a mais relaxante e você estará tão furioso que entrará pelas roupas e frestas dos poros.
Esta é a luz que irradia tua alma, que te trouxe paz e todas as crenças em vida que te fazem seguir. Esqueceu?
Onde não havia Luz um dia...
Por todas as pessoas que hoje não estão mais aqui.
Pois foi buscando acertar que às vezes você errou.
Mas quem pode acusar sem tentar compreender?
"Pedra": atira, atira!!!
"Lulu... concordo que já não tinha dedos para contar de quantos barrancos despenquei... E de quantas quantas pedras me atiraram e de quantas atirei..." Mas Lulu... Aquele amor não me curou de uma loucura qualquer. E isso foi um defeito então só meu??? ... Deixa estar.

Minha plantinha morreu da sede que eu causei que um dia irá me afogar. Será? Vozes no portão... Passos no corredor.. Poderia ser...
Tudo acabou, interrompeu-se tudo que existiu.
Tristes tatuagens mudas... Escolhas ás vésperas da sede.
Copo vazio, tosse, tosse... Acordei... suor. Silêncio.

Sem pressa, sei que você pode alcançar, digam o que quiserem só uma coisa importa: Verdadeiro é teu amor. O sentimento é real!
Quando eu entrego tudo aquilo que há em mim (pois só sou assim)
Pode até não parecer... Se o mal que há em mim faz doer um coração (escutando Rosa de Saron - creia)
Perdoe, é só “minha triste imperfeição”.
Há sempre uma escolha, Há sempre um caminho quando tudo parecer caótico. Deus nunca vai te abandonar.
“Noite escura agora é manhã”.

Não cale sua voz!
Minha voz.
Nossa voz.

Fica com Deus e se cuida.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Não existe remédio pra ressaca moral


Telefone de um lado o orgulho do outro. Um filme da noite passada, sem final feliz.
Enquanto o mundo aponta o dedo - como se já não bastasse o meu - a tela do computador atira pensamentos descaradamente desgraçados.
Acabou o café, acabou o sono, acabaram as desculpas. Acabou também minha paciência de ouvir lição de moral de quem não tem moral faz tempo. Fiz porque eu quis e faço de novo, quando me der vontade. Foi assim que eu saí pela primeira vez depois do ocorrido, dando a cara a tapa, com meu melhor batom, uma roupa escolhida a dedo e um foda-se na ponta da língua. Não economizei grosseria, tô cansada de poupar pessoas que não se esforçam o mínimo pra me poupar de nada. Anota aí grossa na sua lista de julgamentos, joga na minha cara outro dia, numa próxima oportunidade. Quem não erra? Faça-me o favor, pra que tanta rispidez por eu ser humana?
Só continuei ereta e me vesti de deboche. Porque não vale a pena, ninguém tava falando pra me ver feliz, era só pelo prazer de julgar, só queriam o gostinho de me ver na pior e isso eu não podia dar. Voltei pra casa e o telefone continuava me encarando, mas nada de tocar. Tá querendo que eu ligue? Pode desistir. Se ninguém mais se arrependeu nessa história, não seria eu quem iria inaugurar. Não sou de deixar pra lá, porque esse “lá” é sempre algum lugar dentro de mim e as coisas me assombram por anos. 
E sou impulsiva demais pra fazer o papel de vítima, nunca encarno o personagem e acabo me desculpando por coisas que eu nem fiz, só pelo hábito de ser vilã. Peguei o celular, depois de muita luta, deixei mensagem: “Não sou de cobrar, acho que as coisas tem que acontecer num fluxo natural. O que te cobrei, porque me doía a ponto d’eu atropelar minhas regras, te deixei faltar. Deixei, talvez, porque você me faltou demais e pra preencher teus espaços precisei de mais que textos, músicas e saudade. Se alguém chegou, foi porque você deu espaço e o melhor de tudo, recebi em poucas horas o carinho e não tive há alguns anos.. Eu não soube distribuir as vírgulas, porque sou assim, saio atropelando tudo, sem pausa, errei. 
Ainda tenho moral porque não fiz nada por aventura, fiz por desamor. E quando se trata disso, pra todo erro há uma absolvição. Não sei você, mas eu me perdoei. E me basta, porque de alguma forma absurda e irônica, fui a maior lesada dessa história toda. Mas me perdoei.” E deitei de consciência tranquila. A mensagem tinha sido meu remédio. Não contei pra ninguém essa história, muitos opinam e repassam boatos por aí, mas poucos sabem com detalhes o que realmente aconteceu. Sou muitas e todas elas são exigentes e críticas, então já enlouqueço sem ajuda, não preciso de outros donos da verdade. Não contei porque não interessa. Só vacilei, fiquei mal, encarei minhas consequências, deixei meu desabafo com quem merecia talvez uma breve explicação e dei sequência na vida. 
Toda ressaca passa, depois a gente procura por outra e por outra. Que também vão passar. Vomitei meu último foda-se e agora posso dormir em paz.